Muitos tem explorado esse tema, falado bastante, mas poucos tem passado das palavras as ações, inclusive eu. Apareceu a oportunidade e resolvi colocar esse plano em prática: fazer a capa do meu Livro, que já estava na editora, dependendo disso. Convidei o artista Nadilson Correa, o Conde Caiçara, membro da associação dos artistas da Serra e confrade na Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, cadeira 36, patrono Afonso Claudio Freitas Rosa; perguntei se ele topava pintar um quadro especialmente para ser a capa do meu novo livro: “O Taumaturgo de Iriritiba”. Ele topou. Então, passei algumas especificações: Uma tonalidade geral de um dia claro, mar azul, ondas pequenas rebentando na praia fazendo espumas brancas. De resto, ele podia conferir os toques característicos de sua criação artística. Solicitei que assinasse a obra e no verso, autenticasse, colocando as características. Assim, nasceu o quadro 80x60cm, óleo sobre tela, representando o Pe. Anchieta escrevendo nas areias da praia de Iperoig, enquanto estava como refém, durante as negociações sobre a confederação dos Tamoios, quando, para controlar o medo, a ansiedade e as tentações da carne, escreveu na praia. Uma cena emblemática contada no livro.
O quadro ficou pronto, foi fotografado por um fotógrafo profissional e enviado para a editora. Mas a história não termina aí, tem a parte da destinação final do quadro. O quadro foi dado de presente pelo autor do livro, Roberto Vasco, a sua Mãe, também confreira na mesma academia, cadeira 6, cujo patrono é São José de Anchieta, de quem também alcançou uma graça, contada no livro na parte dos milagres. Na tarde de domingo, 22/11/2020, foi fixado pelo próprio autor do livro, na parede do quarto de D. Maria Cândida, sua mãe.
HISTÓRICO - Escrevi o livro “Taumaturgo de Iriritiba”, um épico focado na história do Brasil do século XVI, em homenagem ao Pe. José de Anchieta. Uma história contada em 2280 versos, compondo estrofes de 8 versos decassilábicos, arranjados num esquema de rimas: AB, AB, AB, CC. Distribuídos em capítulos onde um trecho resumido em Prosa, precede a um grupo de estrofes de oito versos. Tomei trechos inteiros de muitos livros sobre cada assunto, alguns muito antigos, transformei em versos e escrevi. Sob o ponto de vista literário, a épica teve desde a antiguidade, várias fases e passou por várias mudanças até mesmo estruturais, até cair em desuso, no fim do século XVIII. Ressuscitei a épica, propondo mais uma modificação estrutural na parte do enredo: Utilizar personagens reais, fatos reais, localidades reais e épocas reais, homenageando um personagem real. Assim, foi possível contar fidedignamente a História do Brasil do Século XVI e a história de vida do homenageado, contextualizando, analisando e fazendo comentários e conclusões do autor, sem impedir que os leitores façam as suas. Coloquei uma pequena aula sobre a construção de poemas épicos, Fiz uma introdução, um posfácio com explicações técnicas adicionais e ofereci a bibliografia consultada. No Prefácio, generosamente realizado pela Professora Ester Abreu de Oliveira, uma substancial aula sobre épica. Deu muito trabalho, mas creio que valeu a pena o esforço.
Excentricidades do Roberto Vasco
Como sempre, não abro mão: a capa do livro é minha!
Fiquei pensando: tem que ser algo inédito, que tenha algo a ver com o livro, de preferência escrito nele, em síntese: tem que ter uma história! Meio difícil, fazer algo inédito com cenas reais, que já foram pintadas e repintadas por vários artistas, mas, acreditem, na minha dimensão tudo é possível. Pensei inicialmente em fotografar o tumulo de Anchieta ou a cela onde ele morreu. Mas, não gostei da ideia de relacioná-lo com morte. Eu preferi vida ativa. Tinha outra, também recorrente em termo de gravuras, que cheguei a conjecturar: o Pe. Anchieta ensinando aos índios. Mas, finalmente me ocorreu uma, também bastante explorada e que tem a ver com o ato de escrever. A figura não seria outra senão o Pe. Anchieta escrevendo na areia da praia um poema a virgem Maria, com mais de 5000 versos. Meu livro todo tem 2280 versos, pouco mais que a metade, mas para os nossos dias está adequado. Todas essas cenas estão no livro, mas essa era perfeita. Existem vários quadros diferentes lembrando a mesma cena, mas não gostei muito, além do problema da legalidade na reprodução de obras de propriedade intelectual alheia. Preferi especificar e mandar fazer. Aí, valorizando o artista capixaba, a prata da casa, chamei o artista Nadilson Correa, o Conde Caiçara, membro da associação dos artistas da Serra e confrade na Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas trovadores, cadeira 36, patrono Afonso Claudio Freitas Rosa e a proposta deu certo. No livro vai aparecer uma nota comentando a origem da capa e seu artista.
O livro está na editora na etapa final. Mas, como dizia a minha avó materna, enquanto descansa, carrega pedras. Então comecei a trabalhar em outro livro: “Vitória – Aterros e Manguezais”, colhendo livros, artigos e publicações diversas para depois, efetivamente começar a escrever.
Também recebi ontem alguns livros da coleção Mulher - Feminina , onde participo com 5 poemas homenageando algumas mulheres: 2 tias, a Professora Ester, As mulheres em geral e a minha esposa. A vida de um escritor é mais ou menos assim: agitada!
Mas nesse meio tempo, já produzi também um ensaio: Livros & Livros e publiquei no jornal o beija flor.
Irrequieto, há muito que mentalizo outro, que prevejo, terei as mesmas inquietações e dilemas que tive nesse último e que talvez por isso protelei até hoje: “Vitória Boêmia”, ao qual também caberia outros títulos igualmente complexos como: “Meretrício”, um campo vasto, que abrange problemática social, profissões diversas, Saúde, com foco em DSTs, além da boemia que rola pelas noites da cidade a algumas vezes de dia e outros itens. Curioso, parece que existiam 2 cidades, uma embutida na outra, uma que funcionava de dia outra à noite, com uma história evolutiva ao longo dos anos e por aí vai.
AUTORIA DE: JOÃO ROBERTO VASCO GONÇALVES (ROBERTO VASCO)
ACADÊMICO: Cadeira 3 – Patrono: São Francisco de Assis
DADOS PESSOAIS - João Roberto Vasco Gonçalves, Natural de Anchieta, ES, reside em Jardim da Penha, Vitória, ES, há 39 anos; Cep:29060-110, Cel:9-9963.0471, Casado, Pai de 2 filhos e uma filha, avô de um neta e um neto. Aposentado da antiga Cia. Vale do Rio Doce, Militou na área de Engenharia Industrial, Ramo de Eletroeletrônicos. Tem Empresa, PJ, na área de Consultoria de Projetos e Serviços eletroeletrônicos e Treinamentos.
ESCOLARIDADE
- Bacharel em Administração de Empresas.
- Pós graduações latu sensu em Análise de sistemas Informatizados; Comercio Exterior; Didática do Ensino Superior; Comissionamento de projetos Industriais.
ATIVIDADES LITERÁRIAS - Poeta, Pesquisador e Escritor e historiador de fato, Autor de vários livros.
VIDA PROFISSIONAL:
Acadêmico correspondente na ARTPOP- Academia de Cabo frio-RJ; Acadêmico Patronímico cadeira Nº14, Academia de Ciências Históricas São Constantino e Santa Helena; Acadêmico Patronímico Cadeira Nº 10 do CONINTER, Senatoria ES; Secretário geral da ACLAPTCTC – ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES, Acadêmico e Tesoureiro da Academia Jurídica de Letras do ES; Acadêmico e 2º Tesoureiro da Sociedade de Cultura Latina do Brasil; Acadêmico na ALVV, Academia de Letras de Vila Velha; Acadêmico da Academia Marataizense de Letras, Acadêmico Correspondente da Academia Cariaciquense de Letras, Acadêmico correspondente da academia Teresense de Letras; Acadêmico correspondente da academia Castelense de Letras.
- Supervisão e Gerência técnica - CVRD, 1975 – 1997 – APOSENTADO
- Empresário na área de Consultoria Técnica: JRV Serviços de Consultoria Técnica Industrial
Secretário Geral da ACLAPTCTC, ACADÊMICO CADEIRA 3, Patrono: São Francisco de Assis.
ATIVIDADES ACADÊMICAS -
Acadêmico em várias academias no ES; RJ E SP.
Academias:
Livros Publicados:
GUARDIÕES DO TESOURO-CONFRARIA DO TORAH MOSHÊ – Lançado em julho/2015. Esgotado
LOUCURAS DA RAZÃO- VERSO E PROSA, Lançado em novembro de 2014. Esgotado
DOSSIÊ GUARAPARI: Lançado em julho de 2016. Esgotado
Coletânea – Coleção Mulher – Mulher-Mãe – Editora Jordem – Vitória - 2020
VITÓRIA – FRORTIFICAÇÕES E ILHAS – Lançado em 2017
ANCHIETA EM VERSO E EM PROSA – 2 séculos de histórias contadas pelo povo – 2018.
MUSAS E POETAS – Lançado em 2019 – Vitória - ES
O NEOTROVISMO E O CTC - CORDEL-Vitória – ES - 2020
CRÔNICAS DE CAMBURI – Lançado em 2020 – Vitória - ES
Antologia de Poetas e Escritores Brasileiros – ACLAPTCTC – Vitória – ES - 2020
MANEMOAÇU SEQUESTRADO PELOS ETs. - CORDEL-Vitória – ES - 2020
Antologia de Contos Breves e Crônicas - Literatura em Foco, Escritores sem Fronteiras I
Coletânea – Coleção Mulher – Mulheres – Editora Jordem – Vitória – 2020
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