EXPANSÃO URBANA E INDUSTRIAL IMPACTA OS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS NO MUNICÍPIO DA SERRA JOÃO ROBERTO VASCO GONÇALVES ( ROBERTO VASCO) E CLÉRIO JOSÉ BORGES DE SANTANA
João Roberto Vasco Gonçalves (1); Clério José Borges de Santana (2)
(1) Escritor,
Historiador e Pesquisador, independente. Autor dos livros: Vitória
Fortificações e Ilhas; Dossiê Guarapari e Anchieta – 2 Séculos de História
contada pelo Povo. (robertovasco@hotmail.com )
(2) Escritor,
Historiador e Pesquisador, independente. Membro do Instituto Histórico e
Geográfico do Espírito Santo; autor do livro Serra, Colonização de uma cidade,
História da Serra, entre outros livros históricos.(cj-anna@bol.com.br )
Resumo
O foco deste estudo situa-se no início
do período colonial brasileiro, nos primeiros colonizadores e suas relações com
os povos nativos. Foi observada alta densidade demográfica nos aldeamentos
próximos à sede. Por sua vez, o decaimento populacional da população nativa
beirou a extinção motivada por frequentes epidemias, mortes em combate e
representativa miscigenação racial, com consequente descaracterização ou
aculturação ao longo dos anos. Além da herança indígena no vocabulário e em
alguns costumes, tudo que se tem praticamente de referência aos povos nativos
está nas cerâmicas e artefatos soterrados, bastante impactados nos dias atuais
pela expansão urbana e industrial sobre os sítios arqueológicos, com vários
cortes nos terrenos causados por maquinário para abertura de estradas. Em
recente visita técnica observou-se impactante degradação ambiental e
contaminação por toda a sorte de lixo – doméstico e industrial - descartado
irresponsavelmente, sem a devida atenção e controle pelo setor público,
constituindo lamentável problema de saneamento básico, além de irreparável dano
às pesquisas de campo e à construção do saber científico.
Palavras chave: Sítios Arqueológicos;
Descaracterização; Cerâmicas; Lixo.
Abstract
The focus of this study concerns the
beginning of the Brazilian colonial period, the early settlers and their
relationship with native peoples. High population density was observed in
settlements near the headquarters. On the other hand, the decay and near
extinction of the native population were caused by frequent epidemics, deaths
in combat and considerable racial miscegenation, with consequent
mischaracterization or acculturation over the years. In addition to the
indigenous heritage in vocabulary and in mores, all that is practically of
reference to the native peoples lies in the ceramics and underground artefacts,
quite impacted in the present day by the urban and industrial expansion on the
archaeological sites, which suffered several land cuts caused by road
construction machinery. In a recent technical visit, there was a striking
environmental degradation and contamination by all sorts of garbage - domestic
and industrial - discarded irresponsibly, without due attention and control by
the public sector, constituting an unfortunate problem of basic sanitation,
besides irreparable damage to field research and the construction of scientific
knowledge.
Key words: Archaeological sites;
Mischaracterization; Ceramics; Garbage
INTRODUÇÃO
Este artigo é consequência de outro
trabalho gerado de uma VISITA TÉCNICA realizada por historiadores aos sítios
arqueológicos da região do entorno do morro Mestre Álvaro. Como orientador, foi
convidado o renomado Professor Celso Perota, especialista em Antropologia,
partícipe de vários trabalhos de exploração e pesquisa em sítios arqueológicos
da região, pois, procurávamos definir o “marco zero”.
Cada visita técnica é norteada por um
planejamento, onde são definidos os objetivos e a localização da área ou dos
pontos a serem explorados. Uma vez concluída, os dados contidos na caderneta de
campo, geram documentos, para apreciação, análise e apresentação, como o
exibido a seguir.
Visita técnica:
Data: 25/07/2017 Horário: 09 às
12h
Participantes:
Solicitante: José Clério Borges de
Santana, escritor e historiador.
Assistente: Roberto Vasco, escritor e
historiador.
Convidado especial: Celso Perotta,
antropólogo, professor, historiador.
Projeto atendido: livro histórico sobre
o Município da Serra, de autoria do escritor e historiador Clério Borges de
Sant’anna.
2. OBJETIVOS
1. Colher dados históricos
significativos sobre o “Marco Zero” de colonização do município,
2. Identificação dos vestígios
característicos da presença da primeira tribo nativa da região: cacos de
cerâmica, ferramentas rudimentares, armas, utensílios, adornos e outros
indícios.
3. Identificação de recursos hídricos
que tenham abastecido a população nativa e servido posteriormente para via
navegável dos colonizadores, como: Rio Una, Canal dos Escravos e cursos d’água
adjacentes, afluentes, lagoas e brejos.
4. Observação de vegetação típica,
remanescente da época da pré-colonização.
5. Observação da topografia de morros, picos,
vales, rios, lagoas e alagados, com flora e fauna características, observando
sempre o impacto ambiental acarretado pela intervenção da civilização, como
abertura de estradas, eliminação de cobertura vegetal natural e substituição
por outra adequada à agricultura e pecuária, modificação artificial dos cursos
de rios, retificação e construção de novos canais, dragagem para redução de
assoreamento, elevação ou abaixamento do nível do leito dos rios e canais.
6. Observação da composição do solo,
avaliando a possível inclusão de alguma parte diferente do original causada por
aterros ou corpos estranhos oriundos de descartes industriais na região,
autorizados ou não, com ou sem projetos ambientais específicos para isso.
7. Avaliação geral da degradação do
Patrimônio Histórico pela colonização e consequências, tentando avaliar a
possível época de extinção da população nativa.
8. Colher dados históricos
significativos sobre o “Marco Zero” de colonização do município.
9. Identificação dos vestígios
característicos de possíveis diferenças étnicas do primeiro grupo nativo
habitante da região, como: cacos de cerâmica, ferramentas rudimentares, armas,
utensílios, adornos e outros indícios.
Para o desenvolvimento da tarefa
contamos com recursos como mapas, aparelhos GPS, veículos automotores, câmera
fotográfica ou aplicativo para fotos digitais em celulares.
No Apêndice A encontra-se uma tabela com
localização, coordenadas e ponto referencial.
DESENVOLVIMENTO
Devido ao fato dos sítios históricos
estarem totalmente conurbados um exame criterioso de todos os detalhes
encontrados foi fundamental para perceber os indicativos da antiga presença de
tribos autóctones. Ao examinar cada detalhe tivemos a noção exata de como a
expansão urbana e sua permissividade à influência industrial impactou os sítios
históricos.
Nosso ponto de partida foi a igreja
Nossa Senhora da Conceição, na Serra Sede, e dali saímos por uma estrada
vicinal para a periferia.
RELATÓRIO SUCINTO DE FATOS E DADOS
Nesse primeiro contato, algumas observações
são dignas de nota:
1. Conforme informações do professor
Celso Perotta, pesquisador experiente, partícipe de inúmeros projetos
semelhantes a este, “a região visitada é realmente o Marco Zero da
colonização”.
2. Nesse curto tempo de visita já foi
possível observar cacos de cerâmica e contornos de bordas de vasos cerâmicos
soterrados, à flor da terra, cabendo registrar terraplanagem e cortes recentes
no terreno para a construção de pequenas e estreitas estradas vicinais, ainda
sem pavimentação, interligando sítios diversos de proprietários particulares.
Até prova em contrário os fragmentos de
todos os objetos encontrados são de origem indígena, pois a padronagem, tipos
de contornos das bordas dos vasos e respectivas medidas são muito parecidos com
cerâmicas fabricadas mais recentemente por processo artesanal como o dos
indígenas e material encontrável na região como eles também possuíam. Quem já
viajou pelo interior, há alguns anos deve lembrar da existência de talhas,
potes, moringas, panelas, telhas e outros artefatos de fabricação relativamente
recente, na região visitada ou adjacências.
É importante ressaltar que, pelos
métodos mais modernos utilizados em Qualidade Total, nenhuma afirmação é
considerada verdadeira se não vier acompanhada de pelo menos uma evidência
objetiva capaz de suportá-la, mesmo que essa afirmação tenha sido feita por um
especialista ou mestre possuidor da cátedra de determinada matéria, há muitos
anos. Essa condição é estabelecida contratualmente entre as empresas
contratante e contratada, ficando a qualificação do profissional como
pré-requisito, em três níveis: Conhecimento – apresentar formação acadêmica
profissionalizante na devida matéria, Habilitação Profissional - pertencer e estar
em dia com as obrigações do Conselho Regional que congrega a classe;
Autorização - estar autorizado pela sua
empresa a executar determinadas tarefas, sem prejuízo de outras qualificações e
experiências anteriores.
Essas evidências objetivas, nesse caso particular,
seriam resultados de exames laboratoriais físicos e químicos, executados por
laboratórios acreditados. O que justifica a presença e atuação do profissional
habilitado e experiente é: Analisar a coerência dos resultados apresentados;
apontar possíveis divergências; identificar possíveis não conformidades nos
métodos e procedimentos de amostragem e de análise; solicitar novos exame, com
ou sem novas amostragens, com ou sem ônus para o laboratório ou empresa
prestadora de serviços. Estamos falando de fatos reais, que ocorrem com certa
frequência no dia a dia das empresas. Em última análise o especialista é quem
aprova ou contesta as evidências objetivas apresentadas e quem assina os
documentos finais.
No caso das cerâmicas, duas
características são marcantes: tipo de material que a compõe e a temperatura
alcançada na fornalha. Os materiais mais comuns na região são: Sílica (SiO2),
Alumina (Al2O3), Calcário Calcítico (CaCO3), Calcário Dolomítico (MgCO3). A
dosagem de cada um deles, além do aspecto, influencia na acidez: relação entre
os produtos naturais [(CaCO3) + (MgCO3)]
/ [(SiO2) + (Al2O3)] e outras.
A temperatura pode influenciar na reação
de calcinação, onde pode haver liberação de CO2 e formação de Silicatos,
modificando quimicamente o produto e conferindo características físicas
peculiares, como porosidade, abrasão, impermeabilidade e outros. Essa é uma
abordagem bastante superficial, pois o campo é vasto e não raramente cada
palavra “esgota” um livro.
As mais sofisticadas técnicas de datação
de amostras utilizam ultrassom, raios X e isótopos radioativos, Carbono-14
(C14) ou Potássio-Argônio (K-Ar) também são comumente utilizadas para
determinar a idade de uma peça.
Em se tratando de origem nativa, é útil
saber que determinados materiais só ocorrem em abundância em determinadas
regiões. Isso permite direcionar determinada peça tomada aleatoriamente sem
saber a origem exata, pelo teor químico de cada produto existente. Para a
determinação dos elementos químicos em fragmentos colhidos pode ser utilizada a
técnica de “micro fluorescência de raios X dispersiva em energia (µ -XRF), por
ser não destrutiva e multielementar, permitindo também a identificação dos
elementos minoritários: K, Ca, Ti, Mn, Fe, Cr, Ni, Cu, Zn, Rb. Igualmente importante é notar que desde a
amostragem até o resultado final muitos fatores podem influenciar a exatidão
dos resultados.
3. Recursos hídricos – O Córrego Dr
Robson, segundo a designação atual mais conhecida, é dos mais importantes à
subsistência das populações nativas que viveram na referida aldeia de N. S da
Conceição.
4. Vegetação típica - Segundo se
observa, a cobertura vegetal original da pré-colonização só está inteiramente
preservada nos locais de difícil acesso e de pouco interesse para a agricultura
e pecuária. O ecossistema foi tremendamente impactado pela colonização, sendo a
mata ciliar natural substituída por outra adequada à pecuária ou agricultura.
5. Topografia - Apresenta sinais evidentes
de alteração, só estando intactos os maciços de granito de difícil remoção.
Mesmo assim já se observa o desmonte de alguns maciços para exploração
comercial, onde o volume de pedras retiradas se mostra expressivo.
Os serviços de terraplanagem e cortes no
terreno para a abertura de estradas vicinais impactou, além da paisagem, também
a situação de alagados naturais e alguns cursos d’água, causando modificações
no ecossistema.
A modificação ambiental também esteve
presente através da construção de canais, como o histórico Canal dos Escravos e
a retificação e dragagem de canais para conter assoreamentos, baixar ou
suspender o leito e outros recursos artificiais, usados para controlar
inundações, salinidade e outras situações, sendo marcante as obras realizadas
pelo DNOS (Departamento Nacional de Obras de Saneamento), entre as décadas de
50 e 60, com provável início em 1952.
6. Solo - É notória a ação degradante da civilização
atual sobre os recursos naturais, sendo possível observar grande quantidade de
lixo industrial e doméstico, grande quantidade de pneus dentro dos rios e
canais situados à margem das estradas e entulhos de obras (azulejos
característicos de padrão e composição atual, com restos de produtos químicos
usados na construção civil, como massas corridas, solventes, colas, pincéis,
bandejas plásticas, etc,) com vários produtos químicos descartados, sob
arbustos e moitas, próximo a cursos d’água e alagados.
Refugos cerâmicos industriais, bem
característicos, do ponto de vista químico e físico, suscitam análises
laboratoriais para caracterizá-los seguramente e não os confundir com as
cerâmicas de povos nativos.
7. Burla à fiscalização - De modo a
burlar a fiscalização ambiental algumas empresas compram terrenos na região
para descartar seus refugos. Quando o produto é estável e sem risco de
contaminação dos mananciais, como os do tipo cerâmico, é menos problemático.
Ignora-se que estejam amparadas pela resolução CONAMA 404/ 2008, que estabelece
critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de
pequeno porte para resíduos sólidos urbanos: art. 4º, XIV.
Registram-se também ocorrências de
pequenas empresas encherem veículos de pneus velhos e, em horários noturnos e
sem fiscalização, despejá-los nos rios, com a ilusão de que sejam carregados
para longe, embora permaneçam por ali mesmo estagnados, causando problemas
ambientais.
8. Políticas públicas - A falta de uma
política coerente de reciclagem e descarte, com a participação dos órgãos
públicos nas ações de coleta e destinação correta, tem sido um fator
determinante para essas ocorrências. Curiosamente, tudo isso está previsto nas
resoluções do CONAMA, que tem força de lei.
Campanhas educativas nas empresas,
escolas e comunidades de bairros constituem ações importantes e de resultados
praticamente imediatos; afinal, ninguém defende o que não conhece. Não basta
recolher multas; é preciso educar para o cumprimento das diretrizes do CONAMA,
que muitos não sabem o que significam, nem do que tratam - mostrar que o
procedimento correto é possível. São recorrentes os erros por ignorância,
imperícia, imprudência/negligência. O primeiro caso (ignorância) é típico de
desinformação, onde a pessoa não sabe mesmo. O segundo (imperícia) o sujeito
conhece, mas não sabe exatamente como fazer, talvez por falta de uma política
interna ou treinamento específico. O terceiro caso (imprudência/negligência) é
pior: o sujeito tem o conhecimento, sabe como proceder, mas faz errado assim
mesmo, não raramente alegando falta de opção e ainda reclama que os órgãos
públicos não ajudaram. Prefere correr o risco de ser multado, dado a flacidez
das leis e cometer a irregularidade fora de hora ou nas “brechas da
fiscalização”. Essas análises podem servir também como subsídios às Secretarias
Municipais de Meio Ambiente e outras, para implementar ações de fiscalização e
controle.
Considerações Finais
A degradação ambiental dos sítios arqueológicos ao longo de quase quatro séculos é gigantesca, se estudada meticulosamente, em cada um dos pontos. As poucas observações acima são uma pequena amostra do universo que precisa ser estudado, criteriosamente, com os recursos técnicos disponíveis atualmente, para dirimir dúvidas, desmistificar crenças tidas como válidas até hoje, incrementar e melhorar os bancos de dados disponíveis, enfim, contribuir o máximo possível com as pesquisas. Sabemos, no entanto que tudo isso demanda recursos financeiros que, não obstante as dificuldades de hoje, precisam ser alocados.
REFERÊNCIAS
1. ABNT,
Associação Brasileira de Normas técnicas, NBR6022:2018; Princípios Gerais para
Elaboração e Apresentação de Elementos que Constituem Artigos em um Periódico
Técnico e/ou Científico; Rio de Janeiro, RJ; 2018.
2. AKEMY,
Irene; BONA, Tomiyoshi *; SARKIS, Jorge Eduardo S; Salvador, Vera Lucia
Ribeiro; SOARES, André Luis Ramos; KLAMT, Sergio Célio; Artigo: Análise
Arqueométrica de cerâmica tupi-guarani da região central do estado do Rio
Grande do Sul, Brasil, usando fluorescência de raios X por dispersão de energia
(edxrf); Quim. Nova,Vol. 30, No. 4, 785-790, 2007.
3. CONAMA,
Conselho Nacional de Meio Ambiente; Resoluções:305/ 2002 - Dispõe sobre
Licenciamento Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório
de Impacto no
Meio Ambiente de
atividades e empreendimentos com
Organismos Geneticamente Modificados e seus derivados: Anexo II: 7.306/ 2002
Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de
auditorias ambientais: art. 3º; art. 5º. 404/ 2008 Estabelece critérios e
diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte
de resíduos sólidos urbanos: art. 4º, XIV.
4. GONÇALVES,
Roberto Vasco; SANTANA, Clério Borges; Visitas Ténicas, Relatório de Vita
Técnica à Serra, ES, 25/07/2017.
5. LEITE,
Serafim S J. História da Companhia de Jesus no Brasil. Tomo I-XII. Editora
Itatiaia - Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
6. LEITE,
Serafim SI, Monumenta Brasiliae ih (1558-1563); Monumenta Histórica Societatis
Iesu, Roma, Itália, Via Dei Penitenzieri, 20, 1958.
7. SANTANA,
José Clério Borges, Serra, Colonização de uma Cidade, Ed 1, Editora Canela
Verde, Vitória, ES. 2015.
8. SILVA,
Richard Maximiliano da Cunha e; FILHO, Virgílio Franco do Nascimento; APPOLONI,
Carlos Roberto; PEREZ, Carlos Alberto; Caracterização Química de Fragmentos
Cerâmicos Arqueológicos por Micro Fluorescência de Raios X (µxrf); Centro de
Energia Nuclear da Agricultura, CENA/USP, Piracicaba, São Paulo, Brasil;
Universidade Estadual de Londrina, UEL; Laboratório de Luz Sincrotron, LNLS.
APÊNDICE A – PLANILHA AUXILIAR DE
POSICIONAMENTOS
PLANILHA DE POSICIONAMENTOS:
LOCALIZAÇÃO:
Pontos visitados dentro da área
De interesse, definida pelo autor
Solicitante. COORDENADAS:
Latitude: N
Longitude: O
Altura: m PONTO
REFERENCIAL:
Local mais próximo de nome popularmente
mais conhecido.
Igreja N.S. da Conceição-Serra
20°07´40´´00
40°18´23´´00
- Ponto
de Partida
Rio Una. Estrada Serra - Rodovia Mario
Covas.
20°12´02´´74
40°20´05´´61
10m -
Canal dos Escravos (NOTA:1).
Estrada Serra - Rodovia Mario Covas. 20º12´34´´57
40°19´52´´40
- UTM:360X923
(Notas:2-3)
Vista do Pico cabore
Estrada vicinal Serra – Queimado. 20°10´42´´60
40°21´30´´28
73m Estrada
do Queimado
Habitação - Estrada vicinal próxima de
Queimado
20°11´26´´07
40°22´49´´98
- Próximo
a Porto Queimado
Ponto 1 - Aldeia N.S da Conceição.
“Marco Zero”, ainda sem marca oficial instalada. 20°08´29´´58
40°18´41´´24
- Próximo
Acampamento Batista. Atrás do Morro Mestre Álvaro
Ponto 2- Sitio Arqueológico “Marco
Zero”. 20°08´22´´12
40°18´37´´33
26m 300m
do Acampamento Batista. Atrás do Morro Mestre Álvaro
Ponto 3 - Córrego Dr Robson Sitio
Arqueológico “Marco Zero”. 20°08´18´´99
40°18´36´´48
24m
250m
do Acampamento Batista. Atrás do Morro Mestre Álvaro
NOTAS:
1- Canal
retificado pelo DNOCS na década 50 a 60. Início 1952.
2- Aparelho
GPS do Professor Celso Perotta: GPS MAP –
60 CSx - Garmin.
3- Mapa
IBGE 3205002.
4- Conversão
de Coordenada para UTM, para referenciar-se ao mapa IBGE
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